Archive for julho 2011

Pense rápido!

Raciocinar de forma veloz pode melhorar o humor

Quando alguém tem um dia ruim, geralmente recebe conselhos para imaginar coisas boas e positivas. Um novo estudo, porém, mostra que na verdade a solução pode ser pensar de forma veloz. Durante o estudo, pesquisadores das Universidades Harvard e de Princeton, nos Estados Unidos, pediram a voluntários que criassem em dez minutos o maior número possível de ideias (boas ou ruins) para solucionar um problema. Em outros experimentos os participantes deveriam ler um texto rapidamente ou assistir a um videoclipe em ritmo acelerado.


Após analisarem os resultados, os pesquisadores observaram que a agilidade de pensamento fez as pessoas se sentirem mais exultantes, criativas e, em menor grau, mais enérgicas e poderosas. “Atividades que promovem o raciocínio rápido, como resolver palavras cruzadas fáceis ou refletir por pouco tempo sobre uma ideia, podem melhorar o humor”, reforça a psicóloga Emily Pronin, a autora do trabalho.


Não está claro, ainda, por que os pensamentos acelerados afetam o humor, mas normalmente as pessoas acham que raciocinar rápido é sinal de felicidade. Essa crença pode levar a uma dedução instintiva: se estamos pensando rápido, devemos estar contentes. Além disso, há trabalhos que indicam que tal atitude aciona a liberação de dopamina, envolvida em sensações de prazer e bem-estar. Os pesquisadores concordam que a alegria obtida com pensamentos rápidos pode ser transitória, mas afirmam que “pequenas explosões”, diversas vezes ao dia, resultam em ganho emocional.

Retirado do Mente & Cerebro

domingo, 31 de julho de 2011 by Unknown
Categories: | 1 comment

Visão de ateístas, visão de teístas.

X_x


Imagem retirada no Bule Voador

by Unknown
Categories: | Leave a comment

Ilustrações "i love noodle"

Post original do Tumbrl do Ziguratt
Fotos via ilovenoodle

Dare to Dream



“Aligattor is a Japanese”




“Energy Saver




“Everyone poops”




“Family Tragic”




“Good News”




“Happy ever after




“Hibearnation”


sábado, 30 de julho de 2011 by Unknown
Categories: | Leave a comment

Lost in play





Lost in Play
(Art by Kim Noble)





















A arte de descontrair e se divertir, só para parecer ser divertido. E mesmo não sendo... Bem, ao menos, podemos fingir que é.

quinta-feira, 28 de julho de 2011 by Unknown
Categories: | Leave a comment

"Os dez novos testamentos"


Feito por Richard Dawkins, autor do livro "God, a delusion (Deus, um delirio)"

quarta-feira, 27 de julho de 2011 by Unknown
Categories: | Leave a comment

O Humanismo de um pastor protestante: Jorge Bertolaso Stella

Autor: André Tadeu de Oliveira
Post original: Bule Voador.



Alguns líderes eclesiásticos cristãos, principalmente aqueles com maior influência na mídia, pautam sua atuação de acordo com valores claramente fundamentalistas. Além da constante luta contra causas humanistas, como o virulento embate direcionado aos direitos elementares da comunidade LGBT tão bem exemplifica, baseiam suas pregações religiosas na exclusividade.


São mestres na arte de demonizar o diferente. Fundamentalistas supostamente mais refinados, através de uma rigorosa análise teológica, qualificam irmãos da mesma tradição religiosa com rótulos absolutamente ultrapassados. Tal estratégia visa apenas aniquilar os supostos heterodoxos, alijando-os da instituição que tanto amam.




O outro grupo de fundamentalistas, mais popular e com forte penetração nas massas religiosas, não possui um discurso teológico tão “sofisticado” quanto o primeiro, mas através de uma forte presença midiática, aliada às inegáveis qualidades retóricas, arrebanha para si a opinião do vasto público religioso.


Tal realidade se faz presente em todos os grupos cristãos, do catolicismo-romano até a mais recente igreja neopentecostal.


Assim, nos dizeres do padre e sociólogo católico Pedro Ivo Oro, reproduzem o conhecido discurso de que “o outro seja o demônio”. O outro, no caso, é todo aquele que não se enquadra na suposta ortodoxia dominante, a saber: o seguidor de uma crença não cristã, o ateu, o agnóstico, o ecumênico, o simpatizante da teologia da libertação, o liberal, o neo-ortodoxo e etc.


Sabemos que a divergência no mundo das ideias não é apenas aceitável, mas é ferramenta fundamental para o desenvolvimento humano. Como bem dizia Nelson Rodrigues,toda unanimidade é burra”. No entanto, os fundamentalistas não encerram suas divergências no âmbito do pensamento, mas levam essas diferenças naturais ao ponto mais extremo, acabando, literalmente, com a vida de seus oponentes.


Diante deste triste quadro, é interessante trazer à memória a biografia de modernos líderes cristãos que trilharam um caminho visceralmente oposto ao citado acima. Este é o caso do saudoso Jorge Bertolaso Stella.

segunda-feira, 25 de julho de 2011 by Unknown
Categories: | Leave a comment

Nem sempre todos estão certos, mas...

Algumas pessoas sentem-se atraídas por teorias intersubjectivistas, segundo as quais algo é de valor ou não dependendo de ser valorizado por uma comunidade de valorizadores. Se a valorização de um indivíduo não é suficiente para dar à coisa o seu valor real, contudo, é difícil ver por que razão o aval de um grupo terá mais peso. Se uma pessoa se pode enganar quanto ao valor, por que não podem cinco pessoas enganar-se, ou cinco mil? A história da arte, ou até a moral, parece um testemunho mais que suficiente da perspectiva de que uma sociedade inteira pode estar enganada.

Susan Wolf


...Mas irmãos, nada de usar isso como argumento, que fortaleça a convicção de suas teorias.

by Unknown
Categories: | Leave a comment

Quantos pintores fazem isso?

"Eu pinto pessoas, não necessariamente pelo que elas parecem, não exatamente pelo que elas são, mas como eles deveriam ser."




Lucian Freud (1922 - 2011)

domingo, 24 de julho de 2011 by Unknown
Categories: | Leave a comment

Walking Through the Empty age



Yoko Ishida - Walking Through the Empty age by AiltonSI



Caminhando perante a era vazia

É esse o fim da imensa trilha
Através da mente confusa?
É o fim do firmamento estrelado?
Estamos andando às cegas?


Este é o fim do caminho destroçado?
É a morte do tempo?
É o fim dos mares mentais azuis?
Estamos navegando às cegas?



(Trechos da 2ª Ending do anime Texhnolyze)




sexta-feira, 22 de julho de 2011 by Unknown
Categories: | Leave a comment

A natureza da arte, por Dennis Dutton

Trecho garantido no Critica na Rede.
Adorei essa explicação feita por Dennis Dutton, sobre a arte.
(P.S: Texto imenso. MAIS IMENSO no link acima. Mas valeu a pena.)

"Pode-se reduzir os aspectos característicos encontrados transculturalmente nas artes a uma lista de itens nucleares, doze na versão apresentada em seguida, a que chamo critérios de reconhecimento. Alguns dos itens destacam aspectos de obras de arte, outros destacam qualidades da experiência da arte. Outros teorizadores propuseram listas semelhantes no propósito, embora não idênticas no conteúdo. Nestas se incluem listas publicadas em 1975 por E. J. Bond, Richard L. Anderson (1979 e repetidamente revista desde então), H. Gene Blocker (1993), Julius Moravcsik (1992), e Berys Gaut (2000).2 Publiquei duas predecessoras da presente lista (2000 e 2001).3 A minha lista presta-se portanto à correcção por meio do esclarecimento, permutação de itens, ampliação, ou redução. Os itens que nela constam não são escolhidos para satisfazer um propósito teórico preconcebido; pelo contrário, a finalidade destes critérios é proporcionar uma base neutra à especulação teórica. Pode-se descrever a lista como inclusiva no modo como refere as artes em várias culturas e épocas históricas, mas não é por essa razão um compromisso entre posições adversárias que se excluem mutuamente. Reflecte um domínio vasto de experiência humana que as pessoas identificam sem dificuldade como artística. David Novitz observou que “as formulações precisas e as definições rigorosas” pouco ajudam a captar o significado da arte transculturalmente.4 Não obstante, só porque, como afirma Novitz, não há “um só modo” de ser uma obra de arte, não se segue que os “muitos modos” contrários sejam tão irremediavelmente numerosos a ponto de não se poder especificá-los, mesmo que o domínio a que se referem seja tão irregular e multifacetado como o da arte. Na verdade, serem especificáveis, por mais que sejam abertos à discussão, é exigido pela própria existência de uma bibliografia sobre estética transcultural.
Uma lembrança de que, dada a existência de inumeráveis casos marginais, por “arte” e “artes” refiro-me a artefactos (esculturas, pinturas, e objectos decorados, tais como ferramentas ou o corpo humano, e partituras e textos considerados como objectos) e execuções (danças, música, e a composição e recitação de histórias). Quando falamos acerca de arte, concentramo-nos por vezes em actos de criação, por vezes nos objectos criados, noutras ocasiões referimo-nos mais à experiência que se tem destes objectos. Formular estas distinções é uma tarefa distinta. A lista consiste portanto nas características indicadoras da arte considerada como uma categoria universal, transcultural. Com isto não afirmo que qualquer item na minha lista pertence exclusivamente à arte ou à experiência que dela temos. Muitos destes aspectos da arte estão em continuidade com experiências e aptidões não artísticas; relembramos isto aqui entre parêntesis, na conclusão de cada entrada.

by Unknown
Categories: | Leave a comment

Swallowtail on the death valley

kimi wa doresu wo matou
kage wo seotta ageha
yume wo ubatta kanraku no sabaku de



Você está usando um vestido;
Uma borboleta queimada, com uma sombra
No deserto do prazer, que roubou seu sonho.



(Trecho da música de The Gazette, Swallowtail on the Death Valley)

quinta-feira, 21 de julho de 2011 by Unknown
Categories: | Leave a comment

O dogma anti-dogma

Fonte: Crítica na Rede

Autor: Desidério Murcho*
Fotos e modelo do post garantido pelo Bule Voador, blog oficial da LiHS

Todo o dogma é uma crença, mas nem toda a crença é um dogma. Uma  crença é qualquer representação, susceptível de ter valor de verdade,  que um agente cognitivo faz das coisas. Todos cremos, por exemplo, que  Hitler existiu e que a água nos mata a sede. Toda a fé é uma crença, mas  nem toda a crença é uma fé. A fé é uma crença especificamente  religiosa, e, como os dogmas, poderá ter outros elementos além dos  puramente epistémicos.


Os dogmas têm uma componente epistémica e uma componente psicológica,  e caracterizam-se pela relação pouco recomendável existente entre  ambas. A componente epistémica do dogma é ser uma crença que a pessoa  que a tem é incapaz de justificar adequadamente; a componente  psicológica é uma forte adesão, emocional ou pessoal, a essa crença. Uma  pessoa é tanto mais dogmática quanto maior discrepância existir entre a  força das razões ou justificações de que dispõe a favor de uma dada  crença e a força da sua adesão.

“uma pessoa ateia pode ser dogmática  se não tiver justificações adequadas  para isso, ao mesmo tempo que  adere veementemente ao seu ateísmo, como  parece o caso de Nietzsche”

Todos temos inúmeras crenças injustificadas ou inadequadamente  justificadas, pela simples razão de que nenhum de nós pode analisar  cuidadosamente todas as suas crenças. Assim, no que respeita à  justificação de crenças, é inevitável uma certa distribuição do trabalho  intelectual. Eu creio que a água é H2O, mas a minha  justificação a favor desta crença, ainda que adequada, é secundária, no  sentido em que se baseia no que os cientistas afirmam. Apesar de eu não  dispor de uma justificação epistemicamente primeira para esta crença,  não é um dogma para mim porque não tenho em relação a ela um apego  desproporcional: se amanhã eu ler uma notícia na Nature declarando que vários cientistas confirmaram que há um erro subtil que os fez pensar que a água era H2O quando na realidade é outra coisa qualquer, não terei dificuldade em abandonar a minha crença anterior.


by Unknown
Categories: | Leave a comment

Lingua Negra

Um amigo, Jonathan, pediu para que escutasse uma banda nova, cujo novo trabalho foi lançado ontem. (20/ 07/2011). Sobre a Máquina (Clique neste link entrar no site com download do single)


Então, aqui estou, e fiz um pequeno ritual que eu faço: deito-me agradavelmente no sofá,  no local, bem escuro, e aprecio o som com um fone de alta qualidade e sensibilidade. E aqui relato minha experiência com uma faixa.

Clica o play.
  Lingua negra by AiltonSI

(00:05) Ai, meu ouvido *ajusta o volume para mais baixo e escuta tudo de novo*
(01:20) Isso aqui é o quê, alias? I-Doser? Há música?
(01:25) *Pequeno susto espontâneo*
(01:30) Clima legal e
(01:43) Riff do baixo já dando mais um peso. Me sinto agora um ser vivo, que é um perigo biológico. (?)
(02:38) O clima ficando mais pesado e oscilado. Delirios aloks.
(03:31) Ficando mais pesado, e pesado... Isso é como conversar com o Ectasy e ouvir ela, deixando fluir... q
(03:50) RAIRIARIAIRAIRIAIRAR, sons formigando!
(04:35) QUE É ISSO, O SATÃ RUNGINDO
(04:57) *fica agoniado com o sussurro aumentando a tonalidade*
(05:10) Ficando mas fraco, agora estou acordando, acordando...?
(05:37) Um som relaxante e... Me levanto de um transe de curto prazo.

Leio todo esse relatório em cima... Nossa, tão pouco tempo e evidenciei isso?

by Unknown
Categories: | 1 comment

A síndrome de copérnico

TRECHO 1

— E por que me lembro disso? 

— Talvez estivesse nas proximidades, o que poderia explicar os ferimentos. Ou, então, viu as imagens na televisão, elas o impressionaram e alimentaram no senhor uma crise de paranoia, no fim das contas uma coisa bastante clássica.

— Clássica? — disse eu meio ofendido.

— No quadro dos distúrbios dos quais sofre, sim. O senhor atribuiu um significado pessoal e estranho a um acontecimento real do qual, no entanto, não participou. As crises de esquizofrenia paranoide constantemente dão a impressão ao sujeito de que ele está no centro do mundo, diante de acontecimentos que não parecem aleatórios e que exprimem para ele uma lógica bem precisa...

Como eu li há pouco...

— Em resumo, as coisas que imaginei não são surpreendentes numa pessoa afetada pela esquizofrenia?

— É um distúrbio bem comum. O senhor se colocou no centro desse excepcional acontecimento, como se fosse o sujeito principal. Como se fosse o centro da atenção do mundo inteiro. E quando esse tipo de distúrbio é duplicado pelo sentimento de que ninguém acredita no senhor — como citou outro dia — podemos chamar de síndrome de Copérnico.

— Síndrome de Copérnico?

— Sim, é uma síndrome recorrente em muitos pacientes afetados de paranoia ou de esquizofrenia paranoide: a certeza de possuir uma verdade essencial, capital, que o coloca acima do comum dos mortais, mas na qual o mundo inteiro se recusa a acreditar.

— E acha que sofro dessa síndrome?

— Parece-me muito provável. O senhor está convencido de haver descoberto uma coisa extraordinária, a capacidade de ouvir o pensamento dos outros e que, ainda por cima, esse poder lhe permitiu escapar do mais terrível atentado da nossa história. Além do mais, está convencido de que ninguém vai acreditar no senhor, de que o mundo inteiro refuta a sua verdade, até mesmo que existe um complô para impedir que revele a sua história... Existem aí todos os elementos da síndrome de Copérnico.”

TRECHO 2


"Eu existo. Você existe. Eles existem.
Eu existo, eu que escrevo, e existe você que lê, talvez.
Mas essas palavras não são meu eu. Não é a mim que você lê. Não se iluda: o meu eu é inacessível. E não digo isso para me vangloriar. É assim, é humano.
Você me entende? Não. Você vê o meu interior? Menos ainda. Como também eu não vejo o seu, aqui, agora. Não tente. Continuaremos estranhos para sempre.
O outro. Eu precisava me certificar. Procurei nos dicionários. E vi que, para eles, também é uma palavra problemática (....)
No dicionário de Armand Colin, temos um arremedo de consolo:
Outro: 1.Sentido geral: o outro como eu que não é o eu, como correlativo do eu. 2. Fil.: em Rousseau: o outro designa o meu semelhante, isto é, qualquer ser que vive e que sofre, com o qual me identifico na experiência privilegiada da piedade. Em Hegel: o outro, dado irrecusável como existência social e histórica, é, numa relação intersubjetiva, constitutivo de toda consciência no seu próprio surgimento...
Dado irrecusável...Hegel diz isso para se divertir.
Não há solidão maior do que perante os outros.
Essa solidão é cansativa. Só, só, só, eu estou só. Eu estou só. 'As vezes preciso dos outros. Para quê?
O outro é um mistério e um paradoxo. Ele é, desde sempre, o genitor de todos os meus tormentos. Não se esconda. Na verdade, não é culpa sua. É assim. E, de qualquer modo, eu só existo através de você.
Eis por que: o Homo sapiens não pode existir sozinho. É preciso um pai e uma mãe para nascer. Nós somos o produto de um outro. E essa dependência não nos abandona nunca. Ela está em toda parte. A linguagem, a cultura....tudo vem dos outros. Somos herdeiros constantes.
E, no entanto, o outro continua a ser inacessível. Eu vejo o corpo do outro, mas nunca vejo seu espírito. Nunca vejo sua alma, sua interioridade. E a interpretação que eu faço do outro é necessariamente inexata, assim como a que você faz de mim.
Enquanto o outro continuar a ser outro, seremos vítimas de uma eterna incomunicabilidade. Por mais que se tente.
A invenção da linguagem é a mais bela confissão da nossa incapacidade de nos entendermos."



Do livro "A síndrome de Corpénico"

I NEED THIS LIVRO.

quarta-feira, 20 de julho de 2011 by Unknown
Categories: , | Leave a comment

Futuristic Imagination

fukitobu você nd kakugo nara ima yume ni kaerou

If you're ready to blow off your preparations, you should come home to your dreams now


@_@

(Capa do single Futuristic Imagination, da banda School Food Imagination)

by Unknown
Categories: | Leave a comment

"Is this the real life?"



Bohemian Rhapsody
Interpretação da Letra da Música

Esta música tem alusões diversas à Alegoria da Caverna de Platão ao contar a história de um homem que tenta sair de seu "mundo de aparências" e encontrar um "mundo real". Nessa busca, ele se depara com um grupo de seres do seu mundo aparente tentando puxá-lo de volta para seu mundo de origem. Mesmo enquanto é puxado, seus olhos começam a se abrir para ver o céu, ver a verdade, mas não suporta o poder de seus inimigos, e é puxado de volta para o mundo das aparências, permanecendo lá, não conseguindo fugir ou lembrar-se do que aconteceu antes de uma suposta lavagem cerebral.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bohemian_Rhapsody
Letra da música: http://letras.terra.com.br/queen/64295/traducao.html

Mermão, caro autor desta explicação, que viajem é essa... Esquizofrenia?

by Unknown
Categories: , | Leave a comment

Para trás

Um clima misterioso soa nesta trilha, que é tocada no Main Title do jogo Zone of the Enders:

Title (The Origin)

Bem típico de uma música mística, egípcia, árabe...
Mas então revertemos tudo.



Ah, acorde...
Ah, comece a caminhar sozinho,
Com a coragem de superar um adeus


Reparou como eu, que a primeira melodia é até mais melancólico e angustiante? E a segunda torna-se até mais alegre?
E após terminar o jogo, interpreto até uma relação, isso estar de trás pra frente, no início. É que essa música é tocada no ritmo correto, no final.
Desde o início, ele perdeu seus pais, seus amigos, quase perde sua melhor amiga, e até seu mecha, um robô sem sentimentos, mas com inteligência artificial e conhecimentos de psicologia, se auto-destruirá e lhe dá o Adeus. E ainda o ensina a superar suas dores e seguir em frente...
Pobre jovem que queria regredir, antes. |:

by Unknown
Categories: | Leave a comment

Bump of Chicken - [K] (Video não-oficial)

Com uma história e um desenho bem simples, ela torna-se muito linda e graciosa. (Emoticon pra descontrair -> *-*)

by Unknown
Categories: | Leave a comment

Vlog: "O relato de um ex-cristão"

Havia visto vários documentários cristãos e ateístas durante minha vida, e particularmente, considerei a iniciativa desde jovem vlogger, Evid3nc3, em seu canal do Youtube, algo bem diferente E bem finalizado, de todos que já havia visto.


Sua intenção não foi simplesmente tentar derrubar a hipótese da existência de Deus, e a tentativa de unir ciência com religião. Ao contrário de muitos intelectuais do ramo, ele utilizou de outra forma para mostrar a incoerência nos ideais, que foi com a empatia. Ele deixou claro sua melosidade, para assim mostrar seus sentimentos e crises, para quem sabe, construir uma "ponte" entre ele e os religiosos. E também, mostrou algo que muitos não fazem: mostrou seus próprios erros, seu passado, buscou uma forma de "ser escutado", sem dar importância ao julgamento pessoal das outras pessoas. Suas experiências de vida são tão bem explicadas, que particularmente, não sei se torna-se mentiroso em alguns momentos. Mas não nego que teve um ótimo acabamento, mostrando o que o levou ao ateísmo. 

No início, pareceu ser repetitivo, diante de tantas coisas que já vi. Afinal, estamos falando de uma pessoa sem renome acadêmico, em plena época, que expor suas opiniões tornaram-se até comuns, e também convivi com pessoas que já relataram suas próprias experiências... Mas há uma extensa história por trás destes videos. Citações de livros, um professor auxiliar, até mesmo comportamentos insanos.


Encontrei no Bule Voador, blog oficial da LiHS. Créditos ao Nixdorfbrasil, por sua tradução bem feita.


terça-feira, 19 de julho de 2011 by Unknown
Categories: | Leave a comment

Simular o estupro para se livrar um trauma não experimentado, mas por ter evidenciado...?

Francamente, achei tão insano... Mas interessante esta história e "terapia", que considerei digno relatar aqui.



"A jornalista americana Mac McClelland, que escreve para o site de notícias Mother Jones,  já esteve em várias zonas de conflito e presenciou histórias terríveis. Fez reportagens sobre o Congo e até escreveu um livro sobre Mianmar. Mas, depois de voltar do Haiti, sentiu que estava traumatizada. E decidiu contar seu trauma em um artigo para a revista Good.


Em setembro de 2010, durante a cobertura sobre o terremoto que assolou o país, Mac acompanhou o triste caso de Sybille (nome fictício), uma mulher haitiana estuprada e mutilada por uma gangue. Seus ferimentos eram tão graves que ela teve que passar por cirurgia. Na saída do hospital, Sybille reconheceu um de seus cinco agressores e gritou, horrorizada, para a repórter.


O rosto aterrorizado da mulher não saiu mais da cabeça de Mac, que passou a ter sintomas típicos de quem sofre de transtorno de estresse pós-traumático. Tinha flashbacks e pensamentos recorrentes que a levavam a crises de choro, alguns cheiros a faziam vomitar. Ela não conseguia levantar da cama e tinha pesadelos sobre estupro.


A jornalista até tentou usar as técnicas tradicionais para lidar com o estresse. Imaginava-se, diante da tristeza e do horror, inspirando desgraça e expirando compaixão. Mas não conseguia se esquecer das lágrimas que caíam pelo rosto de Sybille.


Nos dias seguintes em que ficou no Haiti, foi assediada por uma autoridade haitiana e pelo próprio motorista. Seus pesadelos sobre estupro aconteciam até durante o dia e a repórter começou a beber para aguentar o estresse emocional.


Em seu artigo para a Good, Mac afirma que raramente os jornalistas falam sobre seus próprios dramas, como lidam com a histórias tristes que testemunham. A última a falar foi Lara Logan, correspondente da rede de TV americana CBS, que relatou a violência sexual que sofreu quando fazia uma reportagem sobre as manifestações contra Hosni Mubarak, então presidente do Egito.  Depois de falar sobre seu drama, Lara teve que suportar comentários que davam a entender que ela, a vítima, era a culpada pelo que havia acontecido. Um deles é o de que uma mulher jovem e bonita não deveria estar lá cobrindo um conflito.
Com medo de serem considerados “fracos” para o trabalho, muitos correspondentes de guerra evitam falar sobre os próprios traumas e fraquezas. Mac, porém, decidiu fazer diferente. No artigo para a Good não só falou de seu trauma como da forma incomum que encontrou para lidar com ele.



by Unknown
Categories: | Leave a comment

Só para constar: a "memória semântica", assunto de psicologia e idealizada inicialmente por Endel Tulving, é responsável por nossos conhecimentos acerca do mundo, por produtos verbais, como nomes dos lugares, descrições de acontecimentos sobre o mundo, vocabulários e normas sintáticas. Como por exemplo, quando aprendemos leis da física, lemos um diário, assistimos notícias sobre política. Nela, é quando lidamos com conceitos e definições atemporais. Dai a ideia do nome deste blog, por haver a intenção de armazenar o que garanto.

Mas obviamente, não há a intenção de colocar de forma exclusiva, um conteúdo do tipo. Pois até mesmo poderá haver algo sem um "significado" a ser entendido, ou factual, e garante apenas o que chamaria de "apreciações sensoriais". O nome do blog é também por intenções estéticas, não mostra de forma ferrenha, a filosofia deste meu espaço, aqui. Embora que será construtivo de minha parte. E quem sabe, o leitor também veja do mesmo modo.

Respostas negativas são sempre bem vindas.

Meus outros blogs, Ailton P'si e Ailton Diary, ainda funcionam. Mas há-se uma diferença nelas, diante deste. Eles são intencionalmente mais pessoais. Enquanto neste, eu ponho o que de racional, interessante, artístico, científico, e outras coisas relacionadas ao que tenho e encontro, Ailton P'si é agora minha espécie de "terapia introspectiva", onde guardo o que minha psique age e faz, chega a ser interpretada. E o Ailton Diary é agora o que armazeno ao que faço, neste mundo.

E pra finalizar, uma última explicação. Isso é meramente um método de desenvolver-me. Mas se assim isso atrair atenção social, ah, tudo bem.

by Unknown
Leave a comment