Archive for 2011
Derrida e suas memórias preservadas
" 'Não há nada que me faça gostar mais do que relembrar a minha própria memória', afirmou Jacques Derrida no estudo biográfico feito por ele em 1984. sobre o seu amigo também falecido, o filósofo Paul de Man. Ainda na mesma época, Derrida confessou: 'Eu nunca soube como contar uma história'. Essas duas características estão longe de ser contraditórias para o autor. Como ele próprio diz sobre si mesmo: 'É exatamente porque mantém a memória que ele perde a narrativa.'
(...)
Em 1970, a mãe do Derrida morreu de câncer aos 70 anos de idade. No ano seguinte, Derrida retornou a Argélia, pela primeira vez desde a independência do país, dando uma série de palestras na Universidade de Argel. Durante a estada, aproveitou a oportunidade para visitar a vila à beira-mar onde nasceu, seu jardim de infância e muitos outros lugares de sua memória. Sua nostalgia se tornaria ainda mais pungente devido à morte de sua mãe. Referências enigmáticas a esses lugares de seu passado e indicações oblíquas dos seus sentimentos em relação a eles começaram então a aparecer com frequência crescente em sua obra. Mas por que esse esquivamento quando já não tinha nada a esconder? Aparentemente, expressar tais sentimentos de forma direta iria diminuí-los. A vitalidade deles seria limitada somente pela tentativa de abrangê-los em palavras, as quais teriam vivido entre a realidade de suas memórias. Mais uma vez vemos o pharmakon, que tanto cura como envenena, trai e estimula nossa memórias. O pharmakon, ou escritura, é como o coringa, a carta irregular do baralho. Pode não significar coisa alguma. Palavras são diferenças, e não identidade. Deveríamos estar olhando para o quanto as palavras podem significar, não tentando ver o que elas significam. Derrida deseja manter sua memória intactas: a razão para seu intencional esquivamento om relação a sua autobiografia fica clara."
Trecho do livro "Derrida em 90 Minutos"
terça-feira, 15 de novembro de 2011
by Unknown
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Filosofia
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Ilustração Nanohikakou
Grande exemplo de arte com claras expressões do sofrimento jovial, ante a afeição, a solidão, com o traço japonês. Nela, também possui serenas e bem aplicadas "teias" (e "veias", e "rizomas") que formam interligações entre personagens e cenários.Nanohikakou também possui desenhos bem humorados. Mas o mais poderoso em suas ideias está aonde seus sentimentos são jogados à suas personagens.
domingo, 6 de novembro de 2011
by Unknown
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E o ovo?
(Trecho de "O Ovo e a Galinha", Clarice Linpector.
PS: Obviamente que um trecho não explica o significado definitivo deste texto, que nem mesmo ela entendeu, e nem pareceu querer entender. Nem eu. Motivos sensatos.)
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
by Unknown
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Ilustração Agnes Cecile
domingo, 9 de outubro de 2011
by Unknown
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Infância de Deleuze (Trecho do Abecedário)
Entrevistadora: Para fechar a infância, senão não terminamos nunca, a sua parece ter tido pouca importância para você. Você não fala dela e nem é uma referência. Temos a impressão de que a infância não é importante para você.
Gilles Deleuze: Sim, claro. É quase em função de tudo o que acabo de dizer. Acho que a atividade de escrever não tem nada a ver com o problema pessoal de cada um. Não disse que não se deve investir toda a sua alma. A literatura e o ato de escrever têm a ver com a vida. Mas a vida é algo mais do que pessoal. Na literatura, tudo o que traz algo da vida pessoal do escritor é por natureza desagradável. É lamentável, pois o impede de ver, sempre o remete para seu pequeno caso particular. Minha infância nunca foi isso. Não é que eu tenha horror a ela! Mas o que me importa, na verdade, é como já dizíamos: "Há o devir-animal que envolve o homem e o devir-criança". Acho que escrever é um devir alguma coisa. Mas também não se escreve pelo simples ato de escrever. Acho que se escreve porque algo da vida passa em nós. Qualquer coisa. Escreve-se para a vida. É isso. Nós nos tornamos alguma coisa. Escrever é devir. É devir o que bem entender, menos escritor. É fazer tudo o que quiser, menos arquivo. Respeito o arquivo em si. Neste caso, sim, quando é arquivo. Mas ele tem interesse em relação a outra coisa. Se o arquivo existe é justamente porque há uma outra coisa. E, através do arquivo, pode se entender alguma coisinha desta outra coisa. Mas a simples idéia de falar da minha infância — não só porque ela não tem interesse algum — me parece o contrário de toda a Literatura. Se me permite, vou ler uma coisa que já li mil vezes e que todos os escritores já disseram. Mas vi este livro ontem, eu não o conhecia. É de um grande poeta russo, Mandelstam. Eu o estava lendo ontem.
Entrevistadora: Ele tem um nome lindo, poderia dizê-lo.
Gilles Deleuze: Sim, é Ossip. Nesta frase, ele diz... É o tipo de frase que me transtorna. E o papel do professor é este: comunicar e fazer com que crianças apreciem um texto. Foi o que Halbwachs fez por mim. Ele diz que não entende que alguém como Tolstoi se apaixone por arquivos familiares. Ele continua.
"Eu repito: a minha memória não é amor, mas hostilidade. Ela trabalha não para reproduzir, mas para afastar o passado. Para um intelectual de origem medíocre, a memória é inútil. Basta-lhe falar dos livros que leu e sua biografia está feita. Dentre as gerações felizes, onde a epopéia fala através de hexâmetros e crônicas, para mim, parece um sinal de pasmaceira. Entre mim e o século, há um abismo, um fosso repleto de tempo fremente. O que queria dizer a minha família? Eu não sei. Era gaga de nascença e, no entanto, tinha algo a dizer. Sobre mim e muitos dos meus contemporâneos, pesa a gagueira de nascimento. Aprendemos não a falar, mas a balbuciar. Foi só quando demos ouvidos ao barulho crescente do século e fomos embranquecidos pela espuma de sua crista que adquirimos uma linguagem".
Para mim, isso quer dizer que... Quer dizer de fato que escrever é mostrar a vida. É testemunhar em favor da vida, dos idiotas que estão morrendo. É gaguejar na língua. Fazer literatura apelando para a infância é tornar a Literatura parte de seu caso particular. É fazer literatura barata, são os best-sellers. É realmente uma porcaria. Se não se leva a linguagem até o ponto em que se gagueja — o que não é fácil, pois não basta gaguejar assim — , se não se vai até este ponto. Na Literatura, de tanto forçar a linguagem até o limite, há um devir animal da própria linguagem e do escritor e também há um devir criança, mas que não é a infância dele. Ele se torna criança, mas não é a infância dele, nem de mais ninguém. É a infância do mundo. Os que se interessam pela sua própria infância que se danem e que continuem a fazer a Literatura que eles merecem. Se há alguém que não se interessa por sua própria infância, este alguém é Proust. A tarefa do escritor não é vasculhar os arquivos familiares, não é se interessar por sua própria infância. Ninguém se interessa por isso. Ninguém digno de alguma coisa se interessa por sua infância. A tarefa é outra: devir criança através do ato de escrever, ir em direção à infância do mundo e restaurar esta infância. Eis as tarefas da Literatura.
by Unknown
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Filosofia
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Paciência
Nada frenético, nem tão rápido.
Apenas bem arrumado.
Complexo,
Mas torna-se bem feito.
(Imagem de Cedarseed)
terça-feira, 27 de setembro de 2011
by Unknown
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Meu,
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Psique maldita
Que não perdi
Ainda
Toda a vontade
De ter
A fotografia
De toda
A humanidade
(Madredeus - Anseio)
(Imagem de Xxephan)
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
by Unknown
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Passos /hm
"E agora caminho e predestino-me
Criando mitos
Formando flocos de neve que cai
Rumo a sensações anacrônicas."
domingo, 21 de agosto de 2011
by Unknown
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Meu
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"Primo, por que ele inventa essas mentiras?"
"Bem, minha hipótese, é que ele é um entediado.
Pessoas entediadas criam mentiras e inventam histórias para tornar sua vida mais interessante.
E podem fazer até pessoas acreditarem nele, e podem até criar situações malucas... Apenas pela sensação de ver o que acontece."
(Ailton Lucena Filho falando para sua prima, sobre um suposto comportamento de uma pessoa.)
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
by Unknown
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Quais versos?
No fundo, eu não gosto de versos, quando ele mostra modestas vaidades.
Nem gosto de quem cita sentimentos com elas, quando é feito por só querer ser bela.
Na verdade, eu gosto é de versos sinceros
Ela nem precisa ser bela
É só ser sincera.
sábado, 13 de agosto de 2011
by Unknown
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Meu
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Desatenção
Amigos, minha alma parece gritar
"Caminhe, caminhe
e o resto, não se importe."
Mas que isso não é o que eu quero, é verdade.
(hum, lembrei que tenho que fazer algo.)
(Ah, entendendo!)
Ah, sim. Entendi.
E explico a sua pergunta.
Assim vou apreciar alguma arte.
E observo.
Assim um mundo em que sou tão concentrado, torna-se mais e mais fascinante. E algo espontâneo passa tão desastrosamente para mim.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
by Unknown
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Meu
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Pense rápido!
Raciocinar de forma veloz pode melhorar o humor
Após analisarem os resultados, os pesquisadores observaram que a agilidade de pensamento fez as pessoas se sentirem mais exultantes, criativas e, em menor grau, mais enérgicas e poderosas. “Atividades que promovem o raciocínio rápido, como resolver palavras cruzadas fáceis ou refletir por pouco tempo sobre uma ideia, podem melhorar o humor”, reforça a psicóloga Emily Pronin, a autora do trabalho.
Não está claro, ainda, por que os pensamentos acelerados afetam o humor, mas normalmente as pessoas acham que raciocinar rápido é sinal de felicidade. Essa crença pode levar a uma dedução instintiva: se estamos pensando rápido, devemos estar contentes. Além disso, há trabalhos que indicam que tal atitude aciona a liberação de dopamina, envolvida em sensações de prazer e bem-estar. Os pesquisadores concordam que a alegria obtida com pensamentos rápidos pode ser transitória, mas afirmam que “pequenas explosões”, diversas vezes ao dia, resultam em ganho emocional.
Retirado do Mente & Cerebro
domingo, 31 de julho de 2011
by Unknown
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Psicologia
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Ilustrações "i love noodle"
Fotos via ilovenoodle
“Aligattor is a Japanese”
“Energy Saver”
“Everyone poops”
“Family Tragic”
“Good News”
“Happy ever after”
“Hibearnation”
sábado, 30 de julho de 2011
by Unknown
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Lost in play
A arte de descontrair e se divertir, só para parecer ser divertido. E mesmo não sendo... Bem, ao menos, podemos fingir que é.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
by Unknown
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Musics
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"Os dez novos testamentos"
quarta-feira, 27 de julho de 2011
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Ateismo
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O Humanismo de um pastor protestante: Jorge Bertolaso Stella
Autor: André Tadeu de Oliveira
Post original: Bule Voador.
Alguns líderes eclesiásticos cristãos, principalmente aqueles com maior influência na mídia, pautam sua atuação de acordo com valores claramente fundamentalistas. Além da constante luta contra causas humanistas, como o virulento embate direcionado aos direitos elementares da comunidade LGBT tão bem exemplifica, baseiam suas pregações religiosas na exclusividade.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
by Unknown
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Humanismo
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Nem sempre todos estão certos, mas...
Algumas pessoas sentem-se atraídas por teorias intersubjectivistas, segundo as quais algo é de valor ou não dependendo de ser valorizado por uma comunidade de valorizadores. Se a valorização de um indivíduo não é suficiente para dar à coisa o seu valor real, contudo, é difícil ver por que razão o aval de um grupo terá mais peso. Se uma pessoa se pode enganar quanto ao valor, por que não podem cinco pessoas enganar-se, ou cinco mil? A história da arte, ou até a moral, parece um testemunho mais que suficiente da perspectiva de que uma sociedade inteira pode estar enganada.
Susan Wolf
...Mas irmãos, nada de usar isso como argumento, que fortaleça a convicção de suas teorias.
by Unknown
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Filosofia
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Quantos pintores fazem isso?
Lucian Freud (1922 - 2011)
domingo, 24 de julho de 2011
by Unknown
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Pictures
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Walking Through the Empty age
Yoko Ishida - Walking Through the Empty age by AiltonSI
Caminhando perante a era vazia
É esse o fim da imensa trilha
Através da mente confusa?
É o fim do firmamento estrelado?
Estamos andando às cegas?
Este é o fim do caminho destroçado?
É a morte do tempo?
É o fim dos mares mentais azuis?
Estamos navegando às cegas?
(Trechos da 2ª Ending do anime Texhnolyze)
sexta-feira, 22 de julho de 2011
by Unknown
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Musics
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A natureza da arte, por Dennis Dutton
Trecho garantido no Critica na Rede.
Adorei essa explicação feita por Dennis Dutton, sobre a arte.
(P.S: Texto imenso. MAIS IMENSO no link acima. Mas valeu a pena.)
"Pode-se reduzir os aspectos característicos encontrados transculturalmente nas artes a uma lista de itens nucleares, doze na versão apresentada em seguida, a que chamo critérios de reconhecimento. Alguns dos itens destacam aspectos de obras de arte, outros destacam qualidades da experiência da arte. Outros teorizadores propuseram listas semelhantes no propósito, embora não idênticas no conteúdo. Nestas se incluem listas publicadas em 1975 por E. J. Bond, Richard L. Anderson (1979 e repetidamente revista desde então), H. Gene Blocker (1993), Julius Moravcsik (1992), e Berys Gaut (2000).2 Publiquei duas predecessoras da presente lista (2000 e 2001).3 A minha lista presta-se portanto à correcção por meio do esclarecimento, permutação de itens, ampliação, ou redução. Os itens que nela constam não são escolhidos para satisfazer um propósito teórico preconcebido; pelo contrário, a finalidade destes critérios é proporcionar uma base neutra à especulação teórica. Pode-se descrever a lista como inclusiva no modo como refere as artes em várias culturas e épocas históricas, mas não é por essa razão um compromisso entre posições adversárias que se excluem mutuamente. Reflecte um domínio vasto de experiência humana que as pessoas identificam sem dificuldade como artística. David Novitz observou que “as formulações precisas e as definições rigorosas” pouco ajudam a captar o significado da arte transculturalmente.4 Não obstante, só porque, como afirma Novitz, não há “um só modo” de ser uma obra de arte, não se segue que os “muitos modos” contrários sejam tão irremediavelmente numerosos a ponto de não se poder especificá-los, mesmo que o domínio a que se referem seja tão irregular e multifacetado como o da arte. Na verdade, serem especificáveis, por mais que sejam abertos à discussão, é exigido pela própria existência de uma bibliografia sobre estética transcultural.
Uma lembrança de que, dada a existência de inumeráveis casos marginais, por “arte” e “artes” refiro-me a artefactos (esculturas, pinturas, e objectos decorados, tais como ferramentas ou o corpo humano, e partituras e textos considerados como objectos) e execuções (danças, música, e a composição e recitação de histórias). Quando falamos acerca de arte, concentramo-nos por vezes em actos de criação, por vezes nos objectos criados, noutras ocasiões referimo-nos mais à experiência que se tem destes objectos. Formular estas distinções é uma tarefa distinta. A lista consiste portanto nas características indicadoras da arte considerada como uma categoria universal, transcultural. Com isto não afirmo que qualquer item na minha lista pertence exclusivamente à arte ou à experiência que dela temos. Muitos destes aspectos da arte estão em continuidade com experiências e aptidões não artísticas; relembramos isto aqui entre parêntesis, na conclusão de cada entrada.
by Unknown
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Filosofia
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Swallowtail on the death valley
kage wo seotta ageha
yume wo ubatta kanraku no sabaku de
Você está usando um vestido;
Uma borboleta queimada, com uma sombra
No deserto do prazer, que roubou seu sonho.
(Trecho da música de The Gazette, Swallowtail on the Death Valley)
quinta-feira, 21 de julho de 2011
by Unknown
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Musics
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O dogma anti-dogma
Fonte: Crítica na Rede
Fotos e modelo do post garantido pelo Bule Voador, blog oficial da LiHS
“uma pessoa ateia pode ser dogmática se não tiver justificações adequadas para isso, ao mesmo tempo que adere veementemente ao seu ateísmo, como parece o caso de Nietzsche”
Todos temos inúmeras crenças injustificadas ou inadequadamente justificadas, pela simples razão de que nenhum de nós pode analisar cuidadosamente todas as suas crenças. Assim, no que respeita à justificação de crenças, é inevitável uma certa distribuição do trabalho intelectual. Eu creio que a água é H2O, mas a minha justificação a favor desta crença, ainda que adequada, é secundária, no sentido em que se baseia no que os cientistas afirmam. Apesar de eu não dispor de uma justificação epistemicamente primeira para esta crença, não é um dogma para mim porque não tenho em relação a ela um apego desproporcional: se amanhã eu ler uma notícia na Nature declarando que vários cientistas confirmaram que há um erro subtil que os fez pensar que a água era H2O quando na realidade é outra coisa qualquer, não terei dificuldade em abandonar a minha crença anterior.
by Unknown
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Ateismo
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Lingua Negra
Um amigo, Jonathan, pediu para que escutasse uma banda nova, cujo novo trabalho foi lançado ontem. (20/ 07/2011). Sobre a Máquina (Clique neste link entrar no site com download do single)
Então, aqui estou, e fiz um pequeno ritual que eu faço: deito-me agradavelmente no sofá, no local, bem escuro, e aprecio o som com um fone de alta qualidade e sensibilidade. E aqui relato minha experiência com uma faixa.
Clica o play.
Lingua negra by AiltonSI
(00:05) Ai, meu ouvido *ajusta o volume para mais baixo e escuta tudo de novo*
(01:20) Isso aqui é o quê, alias? I-Doser? Há música?
(01:25) *Pequeno susto espontâneo*
(01:30) Clima legal e
(01:43) Riff do baixo já dando mais um peso. Me sinto agora um ser vivo, que é um perigo biológico. (?)
(02:38) O clima ficando mais pesado e oscilado. Delirios aloks.
(03:31) Ficando mais pesado, e pesado... Isso é como conversar com o Ectasy e ouvir ela, deixando fluir... q
(03:50) RAIRIARIAIRAIRIAIRAR, sons formigando!
(04:35) QUE É ISSO, O SATÃ RUNGINDO
(04:57) *fica agoniado com o sussurro aumentando a tonalidade*
(05:10) Ficando mas fraco, agora estou acordando, acordando...?
(05:37) Um som relaxante e... Me levanto de um transe de curto prazo.
Leio todo esse relatório em cima... Nossa, tão pouco tempo e evidenciei isso?