http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/403/entrevistados/elizabeth_roudinesco_1999.htm
Entrevista feita pelo Roda Vida, TV Cultura, com Elisabeth roudinesco, importante historiadora, estudiosa, e defensora de Lacan, do ramo psicanalítico.
http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/a_peste_da_psicanalise.html
"A peste da psicanálise". Relato de como a psicanálise é duramente criticada, deturpada e ameaçada por suas oposições, a respeito das crianças que submetem-se a suas terapias, e inclusive de suspeitos casos de "autismo", incluindo a hipermedicalização presente em todo o contexto.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1000351-psiquiatria-vive-crise-por-falta-de-provas-cientificas-diz-nobel.shtml
Ótima entrevista de Eric Kandel, neurocientista Nobel de Medicina em 2000. Em suas posições acerca da psiquiatria e sua crise, sua invenção do camundongo com 'esquizofrenia', e seu pensamento acerca da memória e a psicanálise.
http://psicologiadospsicologos.blogspot.com.br/
Ótimo blog de meu colega Felipe Strantz, com seus estudos acerca das patologias e do normal, a loucura, encarando com vigor a ortodoxia presente na psiquiatria sobre as ditas "doenças mentais".
http://info.abril.com.br/noticias/internet/facebook-nao-criou-um-novo-tipo-de-relacao-diz-calligaris-21062012-27.shl
Contardo Calligaris e sua concepção psicanalítica acerca das redes sociais e não haver diferença sobre a vida real.
http://metapsicologia.net/
Outro bom site de psicanálise.
http://moveboacheronta.blogspot.com.br/
Blog da professora Mirian, antiga docente da ufal, onde estudo.
http://www.naturalnews.com/Index-Cartoons.html
Tiras em inglês, com críticas perante a indústria farmacêutica em variadas situações do cotidiano e à época da mania da normalização.
http://www.youtube.com/watch?v=M7Eqj6owTRU&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=yb3DMQ8XlBs&feature=relmfu
Entrevista completa de Elisabeth Roudinesco. Video da Univesp.
Links e coisas importantes (04/08/2012) - Psicologia
sábado, 4 de agosto de 2012
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Psicologia
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Mono - Follow the Map
Enfim, o que você realmente quer?
Siga o mapa.
terça-feira, 5 de junho de 2012
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Derrida e suas memórias preservadas
" 'Não há nada que me faça gostar mais do que relembrar a minha própria memória', afirmou Jacques Derrida no estudo biográfico feito por ele em 1984. sobre o seu amigo também falecido, o filósofo Paul de Man. Ainda na mesma época, Derrida confessou: 'Eu nunca soube como contar uma história'. Essas duas características estão longe de ser contraditórias para o autor. Como ele próprio diz sobre si mesmo: 'É exatamente porque mantém a memória que ele perde a narrativa.'
(...)
Em 1970, a mãe do Derrida morreu de câncer aos 70 anos de idade. No ano seguinte, Derrida retornou a Argélia, pela primeira vez desde a independência do país, dando uma série de palestras na Universidade de Argel. Durante a estada, aproveitou a oportunidade para visitar a vila à beira-mar onde nasceu, seu jardim de infância e muitos outros lugares de sua memória. Sua nostalgia se tornaria ainda mais pungente devido à morte de sua mãe. Referências enigmáticas a esses lugares de seu passado e indicações oblíquas dos seus sentimentos em relação a eles começaram então a aparecer com frequência crescente em sua obra. Mas por que esse esquivamento quando já não tinha nada a esconder? Aparentemente, expressar tais sentimentos de forma direta iria diminuí-los. A vitalidade deles seria limitada somente pela tentativa de abrangê-los em palavras, as quais teriam vivido entre a realidade de suas memórias. Mais uma vez vemos o pharmakon, que tanto cura como envenena, trai e estimula nossa memórias. O pharmakon, ou escritura, é como o coringa, a carta irregular do baralho. Pode não significar coisa alguma. Palavras são diferenças, e não identidade. Deveríamos estar olhando para o quanto as palavras podem significar, não tentando ver o que elas significam. Derrida deseja manter sua memória intactas: a razão para seu intencional esquivamento om relação a sua autobiografia fica clara."
Trecho do livro "Derrida em 90 Minutos"
terça-feira, 15 de novembro de 2011
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Ilustração Nanohikakou
Grande exemplo de arte com claras expressões do sofrimento jovial, ante a afeição, a solidão, com o traço japonês. Nela, também possui serenas e bem aplicadas "teias" (e "veias", e "rizomas") que formam interligações entre personagens e cenários.Nanohikakou também possui desenhos bem humorados. Mas o mais poderoso em suas ideias está aonde seus sentimentos são jogados à suas personagens.
domingo, 6 de novembro de 2011
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E o ovo?
(Trecho de "O Ovo e a Galinha", Clarice Linpector.
PS: Obviamente que um trecho não explica o significado definitivo deste texto, que nem mesmo ela entendeu, e nem pareceu querer entender. Nem eu. Motivos sensatos.)
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
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Ilustração Agnes Cecile
domingo, 9 de outubro de 2011
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Infância de Deleuze (Trecho do Abecedário)
Entrevistadora: Para fechar a infância, senão não terminamos nunca, a sua parece ter tido pouca importância para você. Você não fala dela e nem é uma referência. Temos a impressão de que a infância não é importante para você.
Gilles Deleuze: Sim, claro. É quase em função de tudo o que acabo de dizer. Acho que a atividade de escrever não tem nada a ver com o problema pessoal de cada um. Não disse que não se deve investir toda a sua alma. A literatura e o ato de escrever têm a ver com a vida. Mas a vida é algo mais do que pessoal. Na literatura, tudo o que traz algo da vida pessoal do escritor é por natureza desagradável. É lamentável, pois o impede de ver, sempre o remete para seu pequeno caso particular. Minha infância nunca foi isso. Não é que eu tenha horror a ela! Mas o que me importa, na verdade, é como já dizíamos: "Há o devir-animal que envolve o homem e o devir-criança". Acho que escrever é um devir alguma coisa. Mas também não se escreve pelo simples ato de escrever. Acho que se escreve porque algo da vida passa em nós. Qualquer coisa. Escreve-se para a vida. É isso. Nós nos tornamos alguma coisa. Escrever é devir. É devir o que bem entender, menos escritor. É fazer tudo o que quiser, menos arquivo. Respeito o arquivo em si. Neste caso, sim, quando é arquivo. Mas ele tem interesse em relação a outra coisa. Se o arquivo existe é justamente porque há uma outra coisa. E, através do arquivo, pode se entender alguma coisinha desta outra coisa. Mas a simples idéia de falar da minha infância — não só porque ela não tem interesse algum — me parece o contrário de toda a Literatura. Se me permite, vou ler uma coisa que já li mil vezes e que todos os escritores já disseram. Mas vi este livro ontem, eu não o conhecia. É de um grande poeta russo, Mandelstam. Eu o estava lendo ontem.
Entrevistadora: Ele tem um nome lindo, poderia dizê-lo.
Gilles Deleuze: Sim, é Ossip. Nesta frase, ele diz... É o tipo de frase que me transtorna. E o papel do professor é este: comunicar e fazer com que crianças apreciem um texto. Foi o que Halbwachs fez por mim. Ele diz que não entende que alguém como Tolstoi se apaixone por arquivos familiares. Ele continua.
"Eu repito: a minha memória não é amor, mas hostilidade. Ela trabalha não para reproduzir, mas para afastar o passado. Para um intelectual de origem medíocre, a memória é inútil. Basta-lhe falar dos livros que leu e sua biografia está feita. Dentre as gerações felizes, onde a epopéia fala através de hexâmetros e crônicas, para mim, parece um sinal de pasmaceira. Entre mim e o século, há um abismo, um fosso repleto de tempo fremente. O que queria dizer a minha família? Eu não sei. Era gaga de nascença e, no entanto, tinha algo a dizer. Sobre mim e muitos dos meus contemporâneos, pesa a gagueira de nascimento. Aprendemos não a falar, mas a balbuciar. Foi só quando demos ouvidos ao barulho crescente do século e fomos embranquecidos pela espuma de sua crista que adquirimos uma linguagem".
Para mim, isso quer dizer que... Quer dizer de fato que escrever é mostrar a vida. É testemunhar em favor da vida, dos idiotas que estão morrendo. É gaguejar na língua. Fazer literatura apelando para a infância é tornar a Literatura parte de seu caso particular. É fazer literatura barata, são os best-sellers. É realmente uma porcaria. Se não se leva a linguagem até o ponto em que se gagueja — o que não é fácil, pois não basta gaguejar assim — , se não se vai até este ponto. Na Literatura, de tanto forçar a linguagem até o limite, há um devir animal da própria linguagem e do escritor e também há um devir criança, mas que não é a infância dele. Ele se torna criança, mas não é a infância dele, nem de mais ninguém. É a infância do mundo. Os que se interessam pela sua própria infância que se danem e que continuem a fazer a Literatura que eles merecem. Se há alguém que não se interessa por sua própria infância, este alguém é Proust. A tarefa do escritor não é vasculhar os arquivos familiares, não é se interessar por sua própria infância. Ninguém se interessa por isso. Ninguém digno de alguma coisa se interessa por sua infância. A tarefa é outra: devir criança através do ato de escrever, ir em direção à infância do mundo e restaurar esta infância. Eis as tarefas da Literatura.
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